Vivenciamos neste período, mais uma Olimpíada, levando-nos a perceber, o grande valor, de atletas do mundo inteiro.
Quando assistimos a participação, nas mais diversas modalidades, em que a nossa Pátria disputa da medalha, o coração dispara, se agita, reconhecendo, no entanto, o valor de todos, independente dos resultados, uma vez notória a preparação, o tempo dedicado para o aperfeiçoamento do esporte e o maior desempenho nas disputas.
Com imensa vibração, aplaudimos recentemente, o desempenho das nossas ginastas, onde sagraram-se campeãs. No solo, com direito a medalha de ouro, Rebeca Andrade, para o Brasil.
Quanto aprendizado.
Quantas lições!
Quantas confirmações, de que “nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que balança cai”. Que o imprevisível pode acontecer! E que há, possibilidade de experiências ordinárias, serem vividas de forma extraordinária, com capacidades de realizar realidades inéditas!
É o que se viu!
É o que estamos vendo!
“Se os brutos também amam”, os favoritos também caem!
Sansão perdeu a força dos seus cabelos, quando estes foram cortados.
Chiquinha Gonzaga compôs o “Abre alas”, porque queria passar …
A força de Sansão era simbolizada no cabelo. A Sansão, faltava domínio próprio e censo de proporcionalidade. Fiel apenas a si mesmo e a suas obsessões, esquecendo-se de tinha uma missão, decepcionando àqueles, que a ele confiavam.
Nossos atletas, até podem perder cabelo, por força da ansiedade, do stress, pelo volume de compromisso. Jamais pela infidelidade do propósito, uma vez que a força vem do dever a cumprir.
A maestrina Francisca, pedia licença através da expressão “ô abre alas”, para abertura do Carnaval nas ruas e avenidas do Rio de Janeiro. Expressão essa, refletia a paixão e a determinação dos foliões, lá nos idos de 1899. E mais! Garantia, que a medalha mais cobiçada, seria do seu Bloco ”Rosa de Ouro”.
Nesta Olimpíada França/2024, nossos heróis também pediram licença, desta feita para subir no pódio.
Ô ABRE ALAS, QUEREMOS PASSAR.
Sônia Maria da Silva Azevedo