--° / --°
Min Max

Adubação e métodos de manejo adequados podem garantir ao gado boa alimentação o ano todo

Compartilhar:

Especialista da Mosaic Fertilizantes oferece dicas de como aumentar a produtividade pecuária


Iniciativas de manejo da pastagem contínua ou intermitente e uma adubação adequada do solo interferem diretamente na qualidade da planta forrageira, e, portanto, são práticas que podem elevar a rentabilidade dos sistemas pecuários. Para que se tenha eficiência com esses métodos, situações de interação do animal com a planta devem ser percebidas.

“O método de manejo contínuo garante a presença de animais, mas do ponto de vista fisiológico, naquele perfilho da planta forrageira, ele não é um pastejo contínuo. Isso porque o animal não faz a remoção da planta, de modo que seja aguardado para que ela cresça novamente e possa ser usada como pastejo”, explica Sabrina Coneglian, gerente de Pecuária da Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados.

A especialista esclarece que existe um potencial muito grande de desequilíbrio das alturas das forrageiras ao longo de toda área. Nela, podem ser encontradas áreas de subpastejo e superpastejo, e isso é o que gera desuniformidade no tamanho das plantas. “Outra característica importante é que dentro do ajuste de carga, áreas pulmão devem compor o sistema pastoril para que a condição de ajuste das alturas das plantas sempre tenha uma constância. Nesse sentido, a adubação pode ajudar nas taxas de acúmulo, tanto para uniformizar as áreas de pastejo contínuo, desde que o ajuste de carga seja muito bem-feito, como utilizar áreas pulmão para que se tenha um aumento da produção de forragem”.

Já o pastejo alternado é outro método de manejo que se caracteriza pela presença de animais em pelo menos duas divisões de um mesmo piquete, o que garante uma permanência maior deles em determinada área. Porém, depois de certo tempo, esses animais são trocados de local. Há uma frequência de troca baixa, e com baixa intensidade de pastejo também. Na sequência, há o pastejo rotativo, que é quando ocorre uma rotação mais rápida dos animais na área com uma intensidade baixa, priorizando o consumo de folhas, especialmente plantas de crescimento mais prostrado.

“Quando vamos para plantas de crescimento mais ereto, o número de subdivisões maior faz todo sentido”, explica Sabrina ao reforçar que o pasto precisa receber uma adubação adequada como forma de se interferir positivamente na qualidade da planta forrageira. “As adubações aumentam muito a taxa de acúmulo e a capacidade de suporte, fazendo com que os animais produzam muito mais por área”, frisa a especialista. Segundo ela, a adubação pode interferir positivamente na produção de estruturas nobres na planta, essencialmente folhas que garantem melhor e maior desempenho na pecuária.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *